sábado, 31 de julho de 2010

Descompassos: passarinhos e borboletas fora de tempo

«Seguiu-se O Palhaço Verde, Portugália, 1962 (ainda está disponível). “Foi uma grande surpresa para a literatura”, considera António Torrado. “Estava-se num período em decrescendo da literatura para a infância. Já se tinha passado a fase das borboletas e passarinhos e não havia nada para substituir.”

É então que, com coragem, a autora escreve este livro: “A personagem é mais um arlequim do que um palhaço. Com ele, Matilde rompeu o estereótipo e nós fomos atrás. Mais ou menos…”»

"Os livros de Matilde", por Rita Pimenta
Público, 26 de Julho de 2010

O Palhaço Verde foi companhia de infância, sem nunca saber que já tínhamos ultrapassado pássaros e borboletas. E os voos?